Às vezes atrevo-me a falar de coisas que não sei
E insisto com a minha mente em entender o que não
entende
Com boa-fé admito que do que li pouco averiguei
O que me faz tendenciosa quanto ao que digo que a
alma sente.
Sente porque sente?
Sente porque digo-lhe para sentir?
Sente porque acha por bem sentir?
Sente porque relembra? Ou tão somente,
Sente porque imagina?
Há que testar o que julgamos saber e com sinceridade
Não darmos o conhecimento como verdade infalível.
De tantas coisas ditas, tantos já as tomaram por
verdade
Até que outro veio dizer que a verdade era
substituível.
Essa é a beleza do saber; Saber que nunca acaba.
Saber que faz testar limites do próprio entendimento
Não há que ficar com uma mão cheia de nada
Mas aprender pouco a pouco com discernimento
(2014)
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