quinta-feira, 12 de maio de 2016

Liberta-te!

Demente criatura pareces tu às vezes,
A bater ferozmente contra a tua prisão
De grades invisíveis sob o planalto de metal
Onde vivem todos os que são como tu!

Por qual liberdade anseias se não sabes o que queres?
Pensas saber do muito que quando pesado é pouco.
Andas de lado, mãos cravadas na parede,
Nem vês a conquista que se desenrola em frente.

Choras? Será que choras? Ou finges chorar?
Como finges gostar para não dizeres não,
Ou gritas "sim" esmagada pela cobardia em seres tu!

Anda! Mexe-te! Acorda!
Injecta dose de vontade nessas veias
Que se entrelaçam debaixo da pele!

Arranca essa frustração acumulada!
Expurga esse medo entranhado!
Liberta-te!

(20.03.2015)


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