Por aí

Vê-de o sorriso cândido pelo simples prazer interior de viver

Tudo resplandece de genuina alegria, tão grande é o bem querer

Infortúnios são lições que se colocam para fazer agitar

Os corações que às vezes se esquecem que têm mais para dar

Que destreza nos pequenos pés que correm o alcatrão da estrada

As mãos brancas e os dedos compridos tocando as paredes fatigadas

Mas segue ela – segura de si – por entre os encontrões de gentes

A todos entrega o seu sorriso. Com todos é benevolente!

A felicidade é estado de espírito, não é dádiva só para alguns!

É o almejar de um novo dia, não há que ser raro ou incomum!

Aceitemos as possibilidades com infinita serenidade!

Para tudo e como em tudo na vida, tudo começa na vontade.

(2014)